Geralmente, quando se fala sobre o trabalho de um designer gráfico, imaginamos um cara que faz ilustrações e cria toda a comunicação visual de uma empresa, como o logo e os folders. Mas a verdade é que esse profissional tem várias áreas nas quais pode atuar. Ele está mais para um “resolvedor de problemas” do que para um mero criador de logos.

O melhor é que em cada área existe uma série de trabalhos a se fazer. É o caso do designer gráfico no mercado cinematográfico. O profissional que escolhe esse caminho pode se especializar em criar ilustrações, em fazer stop motion, em animações 3D, enfim… nem o céu é o limite!

Se você se interessa por design gráfico e por cinema, vale a pena conferir algumas áreas em que poderia atuar!

Exemplo de Storyboard. Imagem:Floobynooby

1. Criação de Storyboard

Quando o roteiro de um filme está pronto, é hora de criar a versão visual do que está escrito, ou seja, ilustrar as ideias que vão fazer parte do filme. O designer precisa, então, criar personagens e cenas.

Em geral, cada profissional tem o seu próprio estilo e um portfólio com ilustrações que o apresentem e o identifiquem dentre os demais. Quando é procurado pela produção de um filme, é por que estão esperando um resultado que tenha a ver com o que o profissional é capaz de fazer.

Etapas da animação do filme “Zootopia”. Imagem:Cgmeetup.

2. Desenvolvimento de animações

Uma das áreas em que o designer pode atuar na indústria cinematográfica é com animações e, como você pode imaginar, há muito trabalho nos últimos tempos para quem decide investir nesse caminho.

Há as animações tradicionais, que são feitas quadro a quadro e exigem um bom conhecimento de ilustração por parte do designer. Tem as animações em stop motion, que são muito conhecidas por, muitas vezes, serem feitas com bonecos posicionados para serem fotografados em cada ação. E tem até o motion graphics e animações 3D, que exigem menos conhecimento de ilustração e mais de gráficos e modelagem 3D.

Cena de “Star Wars: O Despertar da Força”. Imagem:Independent

3. Edição de efeitos especiais

O designer também pode atuar criando edição de efeitos especiais para o cinema. Essa etapa, em geral, é feita por toda uma equipe especializada em pegar os desenhos criados e inseri-los nas cenas, de modo que fique bem encaixado e que, portanto, quem estiver assistindo consiga enxergar as cenas e os personagens como reais, dentro do contexto das cenas.

Para ficar mais claro, é ver o sabre de luz do Star Wars na mão de um personagem e não achar que parece falso ou que não tem nada a ver com a cena. Quando vemos filmes antigos, os efeitos são mais precários e, por isso mesmo, as cenas parecem mais difíceis de nos convencer. Legal, não?

Viu só? Há muito que o designer gráfico no mercado cinematográfico pode fazer. Basta que ele se interesse pelo campo de atuação e escolha uma especialidade para a qual vai se dedicar. Uma vez que ele saiba com o que quer trabalhar, é só escolher uma escola que dê boa noção de arte digital, computação gráfica e design.

Se você gosta de cinema e criação audiovisual, conheça o curso START, uma ótima oportunidade para saber tudo sobre animação, sobre o mercado de audiovisual e design gráfico!

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