As imagens vetoriais marcam presença em diversas áreas do design, como banners, logos e identidades visuais. Por isso, todo aficionado por tecnologia e design já deve ter se deparado com algum desenho desse tipo, mesmo sem saber do que se tratava.

O estilo está saindo cada vez mais dos meios especializados, como artistas e designers, e passando para o gosto do grande público. Afinal de contas, entrega qualidade e vantagens incríveis.

E foi pensando nessa nova tendência que elaboramos, ao longo do post, um conteúdo valioso sobre o tema, em que você vai aprender o que é um vetor e como uma imagem vetorial é feita. Ficou curioso? Então, continue acompanhando e faça boa leitura!

O que são desenhos vetoriais?

A palavra vetorial pode assustar os novatos do design, mas a compreensão do seu real significado costuma ser muito simples. De maneira resumida, os desenhos vetoriais consistem em imagens que utilizam formas geométricas primitivas, como linhas, curvas, pontos, formas e polígonos como base de sua construção.

Todos os elementos têm base em fórmulas matemáticas específicas para serem construídos. Para desenhar esses formatos geométricos, são usados os vetores (que dão nome à técnica), apoiados em pontos ou nós, delimitando pontos de começo, fim e curvaturas de linha.

E um vetor?

Um único vetor caracteriza-se por uma linha entre dois pontos, e podem ser utilizados para criar formas, linhas e polígonos, ou seja, qualquer forma. Assim, o programa interpreta o vetor como uma fórmula.

Vamos imaginar uma linha em um ângulo de 45º, a partir do ponto X ao ponto Z, em uma distância de 50 milímetros, com 2 milímetros de largura. Em seguida, o software cria uma linha de acordo com essas informações em vez de criar cada pixel de maneira individual.

Com isso, os gráficos vetoriais garantem escalabilidade infinita. Sem depender do tamanho da imagem, a relação continua a mesma. Portanto, os desenhos vetoriais são muito úteis em especial porque são passíveis de reprodução em diferentes layouts.

O que significa vetorizar imagens?

Agora que já sabemos um pouco mais a respeito dos desenhos vetoriais, vamos nos aprofundar no assunto. Para isso, imagine a composição de uma imagem em .PNG ou .JPEG, ou seja, uma enorme quantidade de pixels.

É possível comparar esse formato de imagem a um quadro pintado utilizando pequenos pontos que, juntos, dão vida a um produto final. Ou até mesmo a um tecido bordado, marcante pelo seu processo trabalhoso de recorte ou alteração.

Ao realizar a vetorização de uma imagem, os pontos, curvas e linhas dos pixels sofrem alterações sem comprometer a qualidade inicial. Como consequência, um desenho que antes era um bloco vira um conjunto de blocos de tamanho reduzido.

A vetorização de uma figura também pode ser utilizada para aumentar a qualidade da imagem original. Confira alguns dos principais cuidados ao vetorizar um desenho:

  • efeitos, como as sombras, podem passar por mudanças negativas caso sejam salvos em formatos como .WMF e .EPS;
  • para vetorizar de forma eficiente é fundamental ter conhecimentos de Corel ou Illustrator, ao menos;
  • imagens pequenas correm o risco de perder a definição ao serem vetorizadas;
  • imagens cheias de detalhes, como um logotipo, exigem conhecimento avançado para assegurar um resultado satisfatório.

Qual é o seu diferencial em relação às outras imagens?

Antes de tudo, é necessário dizer que existem dois tipos de imagens: as vetoriais, já explicadas, e as raster, ou imagens de mapa de bits (bitmap).

A diferença crucial entre elas está na estrutura: enquanto as imagens vetoriais se baseiam em cálculos matemáticos, as raster apresentam divisão em milhares de pixels, em um cenário no qual cada unidade guarda um tom de cor específico.

Além delas, há ainda as figuras de arte fractal, geradas a partir de um algoritmo matemático em um computador — como os vetores, porém, renderizadas como raster.

Quais são as vantagens dos vetores sobre as rasters?

Não é à toa que os desenhos vetoriais têm níveis tão altos de popularidade entre os profissionais da área de criação.

Em primeiro lugar, o fato de serem calculados matematicamente os torna escaláveis, ou seja, é possível aumentar ou diminuir as suas dimensões sem perda de qualidade, ao contrário de imagens bitmap, que apresentam serrilhados e perda de definição assim que redimensionadas. Outro ponto forte é o tamanho dos arquivos.

Enquanto as raster precisam guardar informações de cor para cada pixel constituinte, tendo seu peso aumentado conforme o tamanho também cresce, as imagens vetoriais demandam apenas o registro dos atributos e os cálculos matemáticos usados. A consequência é que são muito mais leves.

Por fim, entra em cena a capacidade de edição: uma imagem vetorial pode ser facilmente editada e refeita — em um programa compatível — sem perda de qualidade. Já a edição de um material bitmap requer um grande esforço para garantir boa resolução e evitar uma aparência grosseira.

Quais são os melhores softwares vetoriais disponíveis?

As grandes estrelas da ilustração vetorial são o Adobe Illustrator e o Corel Draw. O primeiro tem ganhado mais destaque por sua performance de alta estabilidade aliada à poderosa sincronização com a suíte Adobe.

Para os entusiastas do software livre, existe o Inkscape, com excelentes atributos e que trabalha com a extensão SVG, a recomendada pelo Conselho Gestor da Internet (W3C).

No entanto, até mesmo o Photoshop pode ajudar! Com a ferramenta Pen Tool, é possível criar os seus desenhos do zero ou “vetorizar” por cima de imagens bitmap. Embora seja uma ferramenta de uso complicado no início, o estudo e a prática constantes logo tornarão você um especialista na caneta!

Também existem opções online, como é o caso do YouiDraw, um editor de vetores que não necessita de download ou cadastro. A ferramenta desenvolvida na nuvem é ideal para iniciantes, além de ter funcionalidades similares ao Illustrator.

Como aprender mais sobre imagem vetorial?

Para aperfeiçoar as suas habilidades em vetorizar imagens, é fundamental praticar bastante e aumentar o seu conhecimento em design constantemente.

Acima, mencionamos os softwares mais eficientes e acessíveis para esse trabalho. Agora, veja dicas para criar uma imagem vetorial usando os principais: Adobe Illustrator, Corel Draw e Photoshop!

Adobe Illustrator

Em vigor para o público geral desde a década de 90, o Illustrator tem foco na edição de materiais vetoriais. Ele permite a elaboração de ilustrações profissionais para diversos segmentos e objetivos. Os passos são os seguintes:

  1. comece selecionando a opção ”criar um novo arquivo”;
  2. em seguida, faça o carregamento da imagem desejada clicando em ”inserir arquivo” antes de pesquisá-lo no seu computador ou notebook, e confirme a operação;
  3. uma vez aberta a figura, selecione conforme a intenção e vá na pequena seta localizada em um dos lados da opção ”traçado da imagem”, precisamente na barra de ferramentas;
  4. diante das inúmeras alternativas de estilo de vetorização, opte pela ”foto de alta fidelidade”, o que significa prezar por um resultado final de maior qualidade;
  5. na mesma barra de ferramentas do passo 3, clique em ”expandir”;
  6. a partir de então, o arquivo já está vetorizado. Basta clicar na figura com o botão direito e selecionar ”desagrupar”.

Corel Draw

Programa de desenho bidimensional para design gráfico, o Corel Draw pertence à Corel Corporation, uma empresa canadense. O software torna possível o desenvolvimento e a manipulação de uma série de coisas, desde itens publicitários até elementos de games, passando por logotipos, revistas etc. Confira o passo a passo:

  1. o primeiro passo não é muito diferente: gere um ”novo arquivo”;
  2. na sequência, coloque a imagem desejada a partir da opção ”arquivo > importar” — lembrando que ela deve estar em arquivo .jpeg ou .png;
  3. dê um clique na figura antes de selecionar a alternativa ”bitmap > rastreio do contorno”. Vale a pena testar as opções para qualificar os resultados;
  4. nesse estágio, diante da janela que se abre para a realização de ajustes, avalie a necessidade de fazer algum. Caso seja preciso, dê um toque em OK;
  5. finalizando o processo, é simples: basta clicar na imagem e selecionar ”organizar > desagrupar”, em uma ação semelhante à necessária no Illustrator.

Photoshop

A vetorização não é o foco do Photoshop, mas esse é um programa mundialmente famoso da Adobe e essa prática também está ao alcance de quem usa o software, garantindo uma excelente resolução a partir de seu funcionamento por desenho de traço em vez de pixels. O passo a passo é:

  1. selecione ”arquivo > abrir” — é possível usar o atalho ”⌘” + ”O”, no Mac, ou ”Ctrl” + ”O”;
  2. localize a figura a ser vetorizada e clique outra vez em ”abrir”;
  3. siga o menu ”janela > demarcadores”;
  4. vá na ferramenta ”caneta” na barra de opções;
  5. usando essa ferramenta ”caneta”, elabore linhas retas e curvas Bezier sobre a imagem;
  6. delimite o ponto inicial e o ponto seguinte, sempre pressionando a tecla Shift, e coloque a curva que deseja;
  7. no Mac, selecione ”opções”;
  8. aplique a ferramenta ”caneta forma livre” em busca de um desenho mais orgânico e livre, capaz do rastreamento sobre a figura.

Diante de tantas possibilidades, a Saga desenvolveu o curso Start, que ensina tudo sobre os softwares utilizados em agências e produtoras. Também são abordadas as melhores técnicas de tratamento de imagem vetorial, criação de efeitos visuais em filmes e fotos, animações 2D e modelagem 4D. Ou seja, todo o conhecimento necessário para você começar a sua jornada no design.

Tanto no Illustrator ou no Photoshop, da Adobe, quanto no Corel Draw, criar uma imagem vetorial de qualidade demanda a aplicação de algumas dicas simples, mas eficientes, conforme observamos. Com o curso Start você receberá todo o conhecimento essencial para utilizar programas e chegar a grandes resultados!

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