Softwares de edição usados em Hollywood: saiba agora quais são os queridinhos

Softwares de edição usados em Hollywood: saiba agora quais são os queridinhos

Falar de Hollywood significa referir-se a que existe de melhor na história das produções audiovisuais. Ao longo do último século, uma série quase interminável de obras foi elaborada nos estúdios californianos. Se você é curioso e apaixonado por tecnologia e pela indústria criativa, certamente sabe muito bem disso.

Agora, e os softwares usados em Hollywood? Tem ideia de quais são os mais comuns? Por mais distante que o universo hollywoodiano possa parecer, acredite: vários deles estão ao nosso alcance! Em outras palavras, é real a possibilidade de desenvolver materiais incríveis a partir de programas acessíveis.

Partindo da máxima de que você se interessa pelo tema e gostaria de seguir carreira como gerador de conteúdo cinematográfico, é fundamental que conheça as características dos principais softwares utilizados em Hollywood. Leia o post e veja alguns deles!

Adobe Premiere

Avatar, Superman Returns, Hugo e Deadpool: todos esses são exemplos de filmes de sucesso global. Mas há outro aspecto em comum entre eles: o uso do Adobe Premiere para edição. Isso mesmo! Esse programa entrega ferramentas aos montes, sempre com alta eficiência. Não por acaso, aparece na lista dos mais populares do mercado mundial. Baseado no Premiere, é possível modificar vários aspectos, desde a velocidade de transição de frames até a inserção de efeitos.

Outras funções relevantes são o ajuste de trilhas e os cortes. Essas qualidades, aliadas à integração com mais softwares da Adobe, como Photoshop e After Effects, só fortalecem o papel do Premiere na indústria da edição de vídeos. Disponível para Windows e Mac, o programa ainda é acessível por meio do Premiere Rush, versão mais leve e simples, que, mesmo assim, não perde eficiência e atratividade.

Avid

Também à disposição para Windows e Mac, o Avid é um dos mais completos e ricos softwares usados em Hollywood. Seus recursos avançados fazem com que seja bastante valioso para emissoras de grande porte e produtoras de cinema.

Existem muitas alternativas de finalização de vídeos, correção de tonalidades, aplicação de efeitos visuais, criação de sequências e outras atrações. A ferramenta Pro Tools, nele inserida, por exemplo, permite ajustes finos de som, algo essencial para conteúdos cinematográficos.

O Media Composer, que complementa o nome do programa, também se destaca por suportar elevados volumes de dados. De quebra, ele ainda permite o trabalho colaborativo, o que, por outro lado, aumenta a complexidade da plataforma. Para aprender, vale aproveitar o teste grátis de um mês, antes de ser exigida a compra para continuar usando.

Lightworks

É impossível falar dos favoritos de Hollywood sem mencionar o Lightworks. Dono de um layout inicialmente meio estranho, esse software assegura recursos incríveis para desenvolver materiais diferenciados.

Ele tem nível intermediário, e a usabilidade é simples e intuitiva, apesar de certa confusão inicial ser bastante normal. No Lightworks, existe uma divisão em oito categorias de edição audiovisual, partindo de técnicas mais simples e chegando até práticas de maior complexidade.

Efeitos e transições prontos estão disponíveis para quem se satisfaz com eles, mas há a hipótese de manipular áudios e acrescentar boas doses de especificidade em plataformas de corte. O Lightworks só é acessível para Windows, e a repetição de seu uso pode ser uma ótima estratégia para agregar profissionalismo a um produto criativo.

DaVinci

É curioso observar que, logo após a criação, o DaVinci apenas tratava cores em imagens, mas, com o tempo, virou uma ferramenta capacitada para integrar produções de ponta em Hollywood e na televisão americana.

Outra característica interessante do software é que o modelo DaVinci Resolve serve para quem não precisa de muitos detalhes ou profundidade no projeto. Caso a produção envolva maior complexidade, as versões Studio e Advanced oferecem opções únicas e diferenciadas.

Essa flexibilidade joga a favor do DaVinci, que atende a necessidades de editores de diversos patamares da indústria criativa. Entre as principais qualidades do programa, figura a correção de tonalidades, fruto de suas origens. Porém, se você ainda é iniciante, tenha em mente que o layout pouco intuitivo pode exigir um esforço maior nos primeiros passos.

Sony Vegas

Presença mais do que necessária na lista dos softwares mais usados em Hollywood, o Sony Vegas também é bastante popular em outros cenários. Afinal de contas, trata-se de uma ferramenta cheia de capacidades incríveis para edição de vídeo.

O Vegas, da Sony, carrega um banco de áudios próprio, com trilhas livres de qualquer custo envolvendo royalties, por exemplo. Essa vantagem se soma a outras disponíveis no programa, como o ajuste localizador de defeitos e o respeito integral ao arquivo original — a chamada edição não destrutiva.

Apesar de exigir determinado conhecimento prévio sobre os recursos do software e de custar caro, o Vegas ainda possui mais benefícios atrativos, como a edição sonora e de imagens a partir de meros comandos gestuais — arrastando e soltando o cursor.

Adobe After Effects

Mais um oferecimento da Adobe, o After Effects é pago e demanda experiência antes de começar a tirar bons proveitos. Ainda assim, garante recursos valiosos para os editores, com forte destaque para a etapa de pós-produção.

Não por acaso, o programa é facilmente definido como uma ferramenta especializada no estágio de pós-produção. E nesse segmento, figura entre os mais relevantes do mundo, tanto para criações 2D quanto 3D.

A plataforma permite o desenvolvimento de camadas de vídeos em inúmeras formas, combinando efeitos audiovisuais bastante trabalhados e, até mesmo, dando vida a objetos. É possível, também, atuar com os chamados Motion Graphics, incentivando a elaboração de peças surpreendentes sob o ponto de vista da animação.

No universo do cinema, o After Effects já integrou muitas grandes produções a partir da manipulação de cenas e da retirada e inserção de ícones. De layout intuitivo e integrado aos outros softwares da Adobe, ele é um ótimo investimento. Lembra da abertura da marcante série Stranger Things? Pode ser perfeitamente feita no After Effects!

Agora que conhece os principais softwares usados em Hollywood, a Escola SAGA tem um presente pra você. Inscreva-se em uma Oficina Certificada e Gratuita de Animação da nossa Escola. Você terá a sua primeira experiência com esta área e quem sabe até descobrir uma nova carreira no mercado do entretenimento.

Curtiu o post? Foi útil? Já que está conosco por aqui, aproveite a visita e aprenda, de uma vez por todas, o que é arte digital!

Como um designer gráfico pode trabalhar no mercado cinematográfico?

Como um designer gráfico pode trabalhar no mercado cinematográfico?

Geralmente, quando se fala sobre o trabalho de um designer gráfico, imaginamos um cara que faz ilustrações e cria toda a comunicação visual de uma empresa, como o logo e os folders. Mas a verdade é que esse profissional tem várias áreas nas quais pode atuar. Ele está mais para um “resolvedor de problemas” do que para um mero criador de logos.

O melhor é que em cada área existe uma série de trabalhos a se fazer. É o caso do designer gráfico no mercado cinematográfico. O profissional que escolhe esse caminho pode se especializar em criar ilustrações, em fazer stop motion, em animações 3D, enfim… nem o céu é o limite!

Se você se interessa por design gráfico e por cinema, vale a pena conferir algumas áreas em que poderia atuar!

Exemplo de Storyboard. Imagem:Floobynooby

1. Criação de Storyboard

Quando o roteiro de um filme está pronto, é hora de criar a versão visual do que está escrito, ou seja, ilustrar as ideias que vão fazer parte do filme. O designer precisa, então, criar personagens e cenas.

Em geral, cada profissional tem o seu próprio estilo e um portfólio com ilustrações que o apresentem e o identifiquem dentre os demais. Quando é procurado pela produção de um filme, é por que estão esperando um resultado que tenha a ver com o que o profissional é capaz de fazer.

Etapas da animação do filme “Zootopia”. Imagem:Cgmeetup.

2. Desenvolvimento de animações

Uma das áreas em que o designer pode atuar na indústria cinematográfica é com animações e, como você pode imaginar, há muito trabalho nos últimos tempos para quem decide investir nesse caminho.

Há as animações tradicionais, que são feitas quadro a quadro e exigem um bom conhecimento de ilustração por parte do designer. Tem as animações em stop motion, que são muito conhecidas por, muitas vezes, serem feitas com bonecos posicionados para serem fotografados em cada ação. E tem até o motion graphics e animações 3D, que exigem menos conhecimento de ilustração e mais de gráficos e modelagem 3D.

Cena de “Star Wars: O Despertar da Força”. Imagem:Independent

3. Edição de efeitos especiais

O designer também pode atuar criando edição de efeitos especiais para o cinema. Essa etapa, em geral, é feita por toda uma equipe especializada em pegar os desenhos criados e inseri-los nas cenas, de modo que fique bem encaixado e que, portanto, quem estiver assistindo consiga enxergar as cenas e os personagens como reais, dentro do contexto das cenas.

Para ficar mais claro, é ver o sabre de luz do Star Wars na mão de um personagem e não achar que parece falso ou que não tem nada a ver com a cena. Quando vemos filmes antigos, os efeitos são mais precários e, por isso mesmo, as cenas parecem mais difíceis de nos convencer. Legal, não?

Viu só? Há muito que o designer gráfico no mercado cinematográfico pode fazer. Basta que ele se interesse pelo campo de atuação e escolha uma especialidade para a qual vai se dedicar. Uma vez que ele saiba com o que quer trabalhar, é só escolher uma escola que dê boa noção de arte digital, computação gráfica e design.

Se você gosta de cinema e criação audiovisual, conheça o curso START, uma ótima oportunidade para saber tudo sobre animação, sobre o mercado de audiovisual e design gráfico!

5 softwares de modelagem 3D que você deveria testar

5 softwares de modelagem 3D que você deveria testar

Você já pensou em fazer carreira como um modelador 3D? Além de ser uma atividade desafiadora e com novidades o tempo todo, ser um profissional desta área te dá a chance de trabalhar em projetos incríveis na indústria de videogames e no cinema.

Entretanto, por onde começar a trilhar esse caminho? Nós vamos te ajudar a responder a esta pergunta com 5 softwares de modelagem 3D para iniciantes e profissionais:

 

1. Tinkercad

Se você está começando a aprender modelagem 3D e não sabe ainda em qual área quer se especializar, o Tinkercad é a ferramenta ideal para os seus primeiros passos.

O Tinkercad funciona todo dentro do navegador, sem precisar instalar qualquer programa – basta criar uma conta. Por ser mais simples e limitado, ele tem uma interface mais amigável para iniciantes e uma área exclusiva para tutoriais.

Testando este software, você poderá aprender os conceitos básicos da modelagem 3D e se preparar para projetos mais complexos.

 

2. Blender

Blender é uma ferramenta muito usada no mundo inteiro para modelagem e animação 3D. A sua maior vantagem? Ele é grátis para você usar como quiser!

Mas o fato de ser um software livre não significa que ele perde em qualidade. O Blender tem todos os recursos integrados para a produção profissional de animações e até jogos.

No passado, a curva de aprendizado deste software era complicada por sua interface pouco intuitiva, mas isto vem mudando com o tempo. Além disso, este é o programa com a comunidade mais ativa e documentação mais extensa de todos, inclusive com um portal brasileiro para tirar todas as suas dúvidas.

 

3. 3DS Max

3DS Max da Autodesk é talvez o mais famoso entre os softwares de modelagem 3D. Ele é quase um padrão do mercado, portanto dominar o 3DS abre portas na maioria das empresas do ramo.

O programa é uma ferramenta completa para qualquer área de criação e produção, com uma curva de aprendizado para atender desde o iniciante até o profissional avançado.

Infelizmente, o 3DS Max é pago, mas existem planos de assinatura para estudantes que ajudam quem está começando.

 

Geralt, do game “The Witcher 3: Wild Hunt”. Fonte:Autodesk

4. Maya

Também da Autodesk, o Maya é um software muito poderoso e usado principalmente na indústria do cinema e videogames, devido às suas capacidades únicas de renderização.

Se a sua praia é trabalhar com computação gráfica e efeitos visuais para filmes, séries e jogos, esta é uma ferramenta ideal para se preparar para o mercado.

Assim como o 3DS, o Maya possui uma assinatura diferenciada para estudantes que estão querendo aprender a ferramenta.

 

5. ZBrush

Talvez sua área seja a modelagem livre de personagens para jogos e animações, como se fazia antigamente com as esculturas em massa. Se este é o seu caso, experimente o ZBrush.

A ferramenta da Pixologic é focada em modelagem 3D com uma veia mais artística. Ele oferece formas básicas para iniciar, como uma esfera, e te dá várias opções de pinceis para modelar o que você quiser.

Apesar de muito fácil e de começar a criar suas esculturas, a interface do Zbrush é famosa por ser pouco intuitiva e difícil de usar. Portanto, vale a pena gastar algum tempo assistindo tutoriais.

O ZBrush é um software pago, mas se você não quer investir no início, a Pixologic criou o Sculptris, uma versão grátis com menos recursos.

Para quem está começando a usar softwares de modelagem 3D, o ideal é experimentar todas as ferramentas à sua disposição e investir naquela em que você se sente mais à vontade para deixar sua criatividade rolar!

E você, já experimentou algum desses softwares? Qual deles você acha melhor? Deixe sua opinião aqui nos comentários!

Conheça Algumas Tendências de Design para 2023!

Conheça Algumas Tendências de Design para 2023!

Com o advento das novas tecnologias da informação e comunicação e, junto a elas, o surgimento de diversas plataformas, cujo principal objetivo é conectar pessoas, o universo das artes e da criação digital ficaram mais ricos. E, para quem deseja trabalhar ou se especializar nessas áreas, é crucial manter a atenção nas principais novidades.

Pensando nisso, criamos este artigo para mostrar as principais tendências do design para 2023, apontando as suas principais características. Continue por aqui e confira!

Gradientes abstratos

Fonte: Freepik

Os gradientes sempre estiveram presentes no mundo do design gráfico, no entanto, ainda conseguem surpreender muita gente. No ano de 2023, eles virão com mais força, e dessa vez, por meio de formas abstratas que se fundem. Essa opção oferece uma sensação de leveza e fluidez, sem abrir mão do toque de realismo que proporciona.

Os gradientes com efeito “líquido”, independentes de serem brilhantes ou mais texturizados, trarão mais movimentos para as imagens, e consequentemente, trarão mais impacto às criações.

Infográficos

Fonte: Freepik

Os infográficos também continuam em alta, porém, em 2023 eles virão com algumas tendências específicas, abusando de paletas com cores mais vibrantes e fazendo uso de elementos animados.

Além disso, muitos deles serão produzidos com a utilização de dados personalizados, tornando a experiência do usuário única e especial. Outra novidade que ganhará força diz respeito aos gráficos e diagramas com maior apuro estético, em uma abordagem mais artística, inovadora e colorida.

Elementos 3D

Fonte: Giphy

A exibição de elementos em 3 dimensões causa muito impacto visual desde que começou a ser desenvolvida. E em 2023, o design gráfico fará ainda mais uso deste recurso, seja na tipografia, nas logos, nos mascotes de marcas ou no ambiente virtual.

Como as áreas do cinema, da tecnologia da informação e da comunicação já utilizam o 3D há algum tempo, proporcionando uma experiência mais imersiva no espectador, os designers poderão dar seus primeiros passos neste universo com menos dificuldade e com renderizações de alta qualidade.

AI e Metaverso

Fonte: Giphy

O ano de 2022 foi marcado pelo surgimento de aplicativos capazes de produzir imagens impactantes em questões de segundos. Esses softwares se utilizam de banco de dados de imagem para produzir novas ilustrações, muitas vezes impactantes pela originalidade e apuro técnico e estético, seguindo como uma forte tendência de design para o ano de 2023.

E no contexto da inteligência artificial, o Metaverso já pode ser considerado algo concreto. Trata-se de uma realidade que mistura mundo real com virtual, rompendo limites de espaço e colocando o espectador em contato com algo absolutamente novo. O design se apropriará deste conceito para fazer ilustrações em 3D, tipografias de ficção científica e abusar das paletas contrastadas, com muitas cores vibrantes.

Fontes distorcidas

Vivemos recentemente um momento voltado para as tipografias alongadas lateralmente. Agora, a nova tendência são as distorções mais complexas, letras que esmaecem, desaparecem ou simulam algum movimento, como o de uma onda, por exemplo.

Esse recurso (distorção) faz com que os espectadores reparem melhor nos elementos, que aproveitarão melhor as possibilidades do Metaverso, que por sua vez, proporcionará uma realidade múltipla e cheia de possibilidades.

Motion graphics e animações

Fonte: Giphy

Como sabemos, ultimamente tem crescido de modo significativo os conteúdos de vídeo na internet. Esse número se deve, principalmente, pela popularização de plataformas como o TikTok, o Instagram e o YouTube.

Por isso, as marcas estão voltadas a criarem mais conteúdos animados, uma vez que eles potencializam o engajamento, são mais interativos e substituem os posts estáticos pelos vídeos curtos — como o reels.

São inúmeras as tendências para o design gráfico em 2023, e quem trabalha ou deseja começar a aprender sobre essa área, é crucial se informar sobre essas novidades. Mas não é só isso. Dominar as ferramentas e técnicas exigidas pelo mercado é uma obrigação para quem deseja ter sucesso nessa carreira. Por isso, a Escola Saga desenvolveu o Curso Start 5.0, um treinamento completo voltado para a utilização dos softwares mais utilizados pela Indústria Criativa que visa o seu aprimoramento profissional nessa área.

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A evolução dos Efeitos Especiais. Por onde começar nesse mercado?

A evolução dos Efeitos Especiais. Por onde começar nesse mercado?

É difícil encontrar alguém que não tenha costume de assistir filmes ou séries. Mais do que isso, existem pessoas que querem ir além e atuar na área, sendo de suma importância conhecer e aplicar os chamados efeitos visuais.

Se você ainda tem dúvidas, neste artigo vamos mostrar se os efeitos visuais são a mesma coisa que efeitos especiais. Além disso, faremos uma linha do tempo, mostrando as categorias de efeitos visuais, como atuar na área e a situação atual do mercado. Boa leitura!

O que são efeitos visuais?

 

Também conhecidos pela sigla VFX, os efeitos visuais consistem em criar, de forma digital, imagens e efeitos para uma produção cinematográfica. Isso ocorre porque existem certos elementos de um filme que não se consegue gravar fisicamente, sendo que os efeitos visuais costumam ser aplicados após a finalização da produção.

Podemos também dizer que os efeitos visuais combinam as imagens gravadas ao longo da produção cinematográfica com o CGI, que é a geração de imagens por computador. Na prática, quem trabalha com efeitos visuais atua com diretores e outros produtores, para a seleção das cenas que vão precisar de tais efeitos.

Efeitos visuais e efeitos especiais são a mesma coisa?

Efeitos especiais são, geralmente, inseridos durante uma produção cinematográfica. Consistem, por exemplo, no uso de cabos e estruturas para dar mais realismo a determinadas cenas, sendo também possível aplicar efeitos especiais de forma digital.

Por sua vez, os efeitos visuais costumam ser inseridos, como já falamos, depois que uma produção foi finalizada. Outra diferença importante é que os profissionais envolvidos são o supervisor de efeitos especiais e o produtor de efeitos visuais.

Apesar de serem feitos após uma produção, é preciso que o profissional de efeitos visuais trabalhe de forma coordenada com outros elementos de um filme. Dessa forma, ele terá uma noção mais precisa dos momentos em que será necessário inserir um efeito visual.

Falaremos adiante sobre as categorias de efeitos visuais. Contudo, já adiantando, vale destacar que os efeitos especiais são uma categoria dos efeitos visuais. Os principais exemplos práticos disso são a câmera lenta e o uso de CGI.

Como os efeitos visuais evoluíram ao longo do tempo?

O primeiro registro dos efeitos visuais foi em 1902. Em seguida, com a Segunda Guerra Mundial, certas tecnologias criadas por militares passaram a ser empregadas, em especial uma chamada máquina SAGE. Esta consistia em vários computadores em uma sala de controle, de modo a possibilitar, em tempo real, o acompanhamento de foguetes e aviões. Portanto, a máquina SAGE contribuiu no surgimento dos ambientes virtuais.

Os anos 70 foram marcados pelo surgimento do software de modelagem 3D. Isso fez com que, nos anos 90, surgissem produções totalmente renderizadas de modo tridimensional, como “A bela e a fera e a cena da valsa”.

Atualmente, uma tecnologia bastante empregada é a Unreal Engine. Este é um motor de jogos, que consegue dar um grau maior de realismo nas cenas, sendo também usado em produções de cinema.

Quais as categorias de efeitos visuais?

Como já adiantamos, os efeitos especiais são uma categoria de efeitos visuais. Contudo, existem outros tipos, sendo que os principais deles você pode conferir a seguir!

Fotografia Still a Matte Painting

Ambas são fotografias e pinturas de um cenário específico. A ideia de aplicá-las é fazer um lugar ser maior do que o espaço disponível no set de gravação, gerando, assim, um efeito bastante realista.

Captura de movimentos

Também conhecido por Motion Capture, a captura de movimentos funciona assim: são colocados sensores nos atores ou objetos, para que um computador faça a captação dos seus movimentos, de modo que o posicionamento deles é determinado por sistemas ópticos.

Animação

A  animação consiste em renderizar ou aplicar desenho em uma produção cinematográfica, podendo ser parcial ou integral. Nesse sentido, é possível criar uma animação tanto digitalmente quanto pelos frames, que são os quadros em que os objetos ou personagens que se deseja animar estão mudando os seus movimentos.

Modelagem 3D

Com o surgimento do primeiro software de modelagem 3D na década de 70, várias produções conhecidas do público foram feitas posteriormente. Algumas das principais e que são considerados excelentes trabalhos de modelagem tridimensional são:

  • Avatar, de 2009;
  • Viagem ao Centro da Terra, de 2008;
  • Toy Story 3, de 2010.

Como ocorre a produção de efeitos visuais?

Na produção de efeitos visuais, a primeira etapa é conversar com outros profissionais, visando definir, entre outras coisas, orçamentos e prazos, sendo o roteiro de suma importância nessa fase de pré-produção. Outras etapas envolvidas são:

  • pesquisa e desenvolvimento: um dos intuitos é definir um design das cenas que serão aplicados os efeitos visuais;
  • suporte ao diretor: consiste em alinhar, entre outras coisas, as expectativas sobre prazo e orçamento da produção;
  • posicionamento e iluminação: nesta etapa, são levantados dados que servirão para a pós-produção, ou seja, a criação dos efeitos visuais;
  • Pós-produção: todas as cenas que serão submetidas aos efeitos visuais são enviadas a um estúdio, onde estará o profissional responsável.

Como anda o mercado de efeitos visuais?

Para alguém que deseja trabalhar com efeitos visuais, não só a área de cinema contrata esse profissional, mas também segmentos como o marketing, jogos e arquitetura.

Nesse sentido, as empresas podem contratar freelancers de efeitos visuais. Assim, a pessoa que deseja ingressar na área precisa montar um portfólio e ter uma boa rede de contatos, seja dentro ou fora da internet.

Por que o curso da SAGA?

A SAGA oferece cursos que podem tornar você um profissional requisitado no mercado de efeitos visuais. Em um deles, é possível manusear os softwares (After Effects, Unreal Engine, Photoshop, Blender, entre outros) mais usados no desenvolvimento, por exemplo, de artes digitais e produções em 3D. Além disso, você pode escolher se vai estudar e se desenvolver conosco de forma presencial ou online!

Os efeitos visuais, como vimos, são aplicados após o término de uma produção cinematográfica. Trata-se, portanto, de uma área aquecida, sendo fundamental procurar um curso que auxilie no desenvolvimento de habilidades e torne a pessoa, de fato, requisitada no mercado.

Ficou interessado nos cursos da SAGA? Então aproveite a visita ao blog e entre em contato agora mesmo!

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